domingo, 27 de setembro de 2009

Mr.Olimpia 2009....

2009 Mr. Olympia: Jay Cutler -$200,000.00



2nd: Branch Warren -$100,000.00

3rd: Dexter Jackson -$75,000.00

4th: Kai Greene -$50,000.00


5th: Phil Heath -$40,000.00


6th: Victor Martinez- $30,000.00

7th: Ronny Rockel- $18,000

8th: Toney Freeman- $
9th: Hidetada Yamagishi- $

10th: Moe Elmossouwi -$14,000








Treinamento para hipertrofia muscular


Muitos adeptos do treinamento resistido percebem assimetrias em seus corpos. Isso é devido àquele conceito errôneo e antigo de que quanto mais carga melhor. De acordo com Tudor Bompa, estudioso de periodização, o volume e a intensidade são interdependentes, ou seja, se o volume for grande, a intensidade tem que ser menor, pois caso contrário pode ocorrer over training.


No treinamento resistido, quando se objetiva a hipertrofia, não importa a carga e sim a qualidade de execução dos movimentos. Atletas profissionais do culturismo já sabem muito bem esse conceito, por isso é comum vermos atletas completamente definidos e musculosos treinando até a exaustão completa nas academias. Podemos notar que a carga não é a maior preocupação desses atletas e sim o tempo de intervalo, pois eles aumentam a intensidade diminuindo o descanso, e não aumentando a carga.

O que precisamos deixar bem claro é que um culturista não é um basista e vice-versa. Ambos têm objetivos diferentes e, através desses conceitos, se o maior objetivo for hipertrofia, treine o músculo e não a força.

Gosto muito de utilizar na base do atleta o treinamento funcional pois, neste tipo de treinamento, aprendemos a nos movimentar e a identificar a contração dos músculos. Isso melhora nossa consciência corporal e intensifica o treinamento.

A um praticante iniciante recomendo que comece com a metodologia de adaptação anatômica, alternando por segmento no seu treino, ou seja, no mesmo dia treina-se o corpo todo, começando da musculatura maior (os motores primários) partindo para as menores (os sinergistas) intercalando com abdominal. De acordo com o fisiologista Guyton, para termos uma adaptação significativa de tendões e ligamentos, nosso corpo precisa de 6 semanas, que é o mais recomendado dependendo da individualidade biológica, ou seja, isso pode variar de indivíduo para indivíduo.

Nessa fase recomendo fazermos séries de 20 repetições, pois o cérebro precisa de mais repetições para fixar um movimento. Com esta metodologia, nós teremos um engrama neural (uma imagem que fica gravada na nossa memória)., quartas e sextas e descansando ou fazendo somente aeróbio nos outros dias, dependendo do condicionamento.

Portanto, sugiro para um iniciante um treino rápido e sucinto alternado por segmento: 2 séries de 20 + descanso curto de 20 segundos, que dure de 4 a 6 semanas, treinando segundas, quartas e sextas e descansando ou fazendo somente aeróbio nos outros dias, dependendo do condicionamento.



Alternado por segmentos

Exercícios

Séries

Repetições

Carga

Descanso


Cadeira extensora

2

20

20


Peck Deck

2

20

20


Cadeira flexora

2

20

20


Pulley atrás da nuca

2

20

20


Cadeira adutora

2

20

20


Rosca direta cabo

2

20

20


Abdominal prancha

2

20

20


Tríceps pulley

2

20

20

Aprenda a dominar seu corpo e não deixe que ele domine você. Bons treinos!

Paulo Gelatti

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Respostas fisiológicas no treinamento em circuito utilizando pesos livres

Artur Monteiro e colaboradores.

Resumo

A proposta do presente estudo foi avaliar as respostas cardiorrespiratórias e metabólicas no treinamento em circuito utilizando exercícios resistidos com pesos livres direcionados ao envolvimento de grande quantidade de massa muscular. A amostra foi composta por 8 homens e 8 mulheres moderadamente treinados com idades entre 18 e 35 anos. Como variáveis dependentes para análise fisiológica da sessão de treino foram avaliados o consumo de oxigênio (VO2), a frequência cardíaca e o quociente respiratório. Foram calculados a média e desvio padrão para cada variável, e utilizado o Teste t de Student. Foram encontradas diferenças significantes entre os gêneros no VO2absoluto com 1,39 ± 0,16 e 0,89 ±0,08 l/min, no VO2relativo com 19,72 ±1,66 e 16,13 ± 1,65 ml/Kg/min e no gasto calórico com 6,97 ± 0,79 e 4,45 ± 0,43 Kcal/min para homens e mulheres respectivamente. Estes resultados mostram que a metodologia utilizada na elaboração da sessão de treino neste estudo foi eficiente para aproximar a intensidade de esforço das investigações que utilizaram máquinas que favoreceram maior magnitude de peso. Conclui-se que a seleção de exercícios é uma variável importante na organização da sessão no treinamento em circuito para melhoria da aptidão cardiorrespiratória.

Introdução

O treinamento em circuito foi estudado por vários autores para avaliar seus efeitos sobre consumo máximo de oxigênio (VO2max), força, resistência muscular e alterações na composição corporal. Segundo Gettman et al (1978), Wilmore et al (1978) o treinamento em circuito mostrou-se eficiente para melhoria da resistência cardiorrespiratória.

Outros autores avaliaram as respostas fisiológicas agudas durante uma sessão de treinamento em circuito (Wilmore et al, 1978; Burleson et al, 1998 e Halton et al 1999). Wilmore et al (1978) e Beckham & Earnest (2000) avaliando o treinamento em circuito encontraram valores altos no %FCmax em relação ao %VO2max. Beckham & Earnest (2000) compararam ainda a relação VO2/FC encontrada em seu estudo com a recomendação proposta pelo ACSM (2000), onde os resultados mostraram valores significativamente inferiores para o VO2 no treinamento em circuito. Com estes resultados questiona-se o treinamento em circuito utilizando exercícios resistidos devido a um impacto menor sobre o sistema cardiorrespiratório quando comparado às atividades cíclicas. Burleson et al (1998) compararam as respostas fisiológicas do treinamento em circuito com a corrida em esteira. Os resultados mostraram que para o mesmo VO2 na corrida em esteira e no treinamento em circuito, o valor da FC foi mais alto na segunda forma de exercício.

O VO2 e a demanda energética são proporcionais a magnitude do peso a ser vencido (Phillips e Ziurai, 2003) e a quantidade de massa muscular envolvida durante o exercício (Roberts e Robergs, 2002). Portando a seleção de exercícios que envolvam maior quantidade de massa muscular poderia aumentar a intensidade de esforço. A proposta do presente estudo foi avaliar as respostas fisiológicas no treinamento em circuito utilizando exercícios resistidos com pesos livres direcionados ao envolvimento de grande quantidade de massa muscular.

Metodologia

A amostra foi composta por 8 homens e 8 mulheres moderadamente treinados com idades entre 18 e 35 anos. Todos indivíduos referiram ser saudáveis e fisicamente ativos realizando programas de treinamento com exercícios resistidos com mínimo de 6 meses de aderência, com uma frequência semanal mínima de 3 vezes. Durante a sessão de treino os indivíduos permaneceram 1 minuto em cada exercício resistido direcionados para os grandes grupamentos musculares com 15 segundos de pausa. A peso foi fixado em 2 e 4 Kg nas mulheres e 4 e 6 Kg nos homens para membros superiores e inferiores respectivamente. A velocidade de execução foi imposta através de um CD musical com um andamento de 140bpm. Para avaliar as respostas cardiorrespiratórias e metabólicas durante a fase principal da sessão serão mensurados como variáveis dependentes a FC, o VO2, o gasto energético e o quociente respiratório (QR). Os dados da freqüência cardíaca e VO2 serão mensurados utilizando-se monitores de freqüência cardíaca da marca Polar, modelo S610 e um analisador de gases Aerosport/Medical Graphics – VO2000 - EUA; as mensurações serão realizadas a cada 30 segundos. Foram calculados a média e desvio padrão para cada variável, e utilizado o Teste t de Student.

Resultados

Os resultados são apresentados na tabela 1.

Tabela 1. Valores médios e desvio padrão das variáveis cardiorrespiratórias e metabólicas durante um treinamento em circuito.

Mulheres

Homens

VO2 (l/min)

0,89 ± 0,08

1,39 ± 0,16*

VO2 (ml/Kg/min)

16,13 ± 1,65

19,72 ±1,66*

% VO2max

45,28 ± 3,21

44,86 ± 2,37

FCtrab (bpm)

148 ± 17,43

153 ± 12,45

% FCmax

80,05 ± 5,69

80,04 ± 6,09

Gasto Calórico (Kcal/min)

4,45 ± 0,43

6,97 ± 0,79*

QR

1,10 ± 0,09

1,12 ± 0,13

* diferença significante entre os gêneros para p<0,01

Discussão

Os valores do VO2absoluto encontrados neste estudo foram 1,4 l/min para homens e 0,9 l/min para mulheres apresentando diferença significante entre os gêneros (p<0,01).>2relativo, onde os valores foram 19,7 ml/Kg/min e 16,1 ml/Kg/min para homens e mulheres respectivamente. Segundo Wilmore et al (1978) e Gettman et al(1978), o maior VO2 durante o treinamento em circuito para homens quando comparado às mulheres poderia estar relacionado à maior quantidade de massa corporal e massa muscular. Indivíduos com maior massa corporal consomem maior quantidade de oxigênio que indivíduos mais leves. No presente estudo foram encontrados 70,4Kg e 50,4Kg de massa corporal e 64,6 e 43,0 Kg de massa magra para homens e mulheres respectivamente.

Os valores do VO2 do presente estudo são superiores aos encontrados por Beckham e Earnest(2000) que avaliaram sessões de treinamento em circuito com duração de 14 minutos alternando exercícios com pesos livres entre a parte superior e inferior. A sessão utilizou uma magnitude de peso de 5,9 Kg para mulheres e 10,5 Kg para homens. Os resultados apresentaram um VO2absoluto de 1,2 e 0,8 l/min e um VO2relativo de 15,7 e 12,9 ml/Kg/min para homens e mulheres respectivamente. Wilmore et al19 encontraram 20,6 ml/kg/min para os homens e 17,4 ml/Kg/min para as mulheres. Em seu estudo a sessão composta por 10 exercícios realizados em aparelhos, com 15 repetições (40%1RM) com 15 segundos de intervalo. O presente estudo utilizou magnitudes de peso de 2 e 4 Kg para mulheres, 4 e 6 Kg para homens, para membros superiores e inferiores, respectivamente. A magnitide do peso utilizada por Beckham e Earnest(2000) representou nos membros superiores 17,5 e 18,2%1RM e nos membros inferiores 4,1 e 3,5%1RM para mulheres e homens respectivamente. As máquinas de musculação favorecem o aumento da intensidade de esforço devido à facilidade no aumento na magnitude do peso. Quando comparado ao estudo de Beckham e Earnest (2000) , onde o mesmo também utilizou pesos livres, porém com exercícios direcionados para grupamentos musculares específicos, o presente estudo apresentou um VO2 superior mesmo utilizando menores magnitudes de peso. O VO2relativo do presente estudo quando comparado ao de Wilmore et al (1978), apresentou valores superiores para as mulheres e próximos para os homens. Estes resultados mostram a importância da seleção de exercícios para a elaboração da sessão do treinamento em circuito como ajuste da intensidade de esforço para a melhoria da aptidão cardiorrespiratória.

O ACSM (2000) recomenda 50-85%VO2max, que representa 60-90%FCmax como intensidades ideais para promover melhoras na aptidão cardiorrespiratória durante a realização de exercícios aeróbios com características cíclicas como a corrida e o cicloergômetro. O valor médio da frequência cardíaca no presente estudo foi 153 bpm para homens e 148 bpm para mulheres. O VO2 e a frequência cardíaca representaram 45%VO2max e 80%FCmax, tanto para homens como para mulheres. Resultados semelhantes foram encontrados no estudo realizado por Wilmore et al (1978), apresentando uma frequência cardíaca acima de 70%FCmax e um consumo de oxigênio abaixo de 45%VO2max. Gotshalk et al9 encontraram 39 a 53%VO2max e 71 a 87%FCmax. Beckham e Earnest3 encontraram 30%VO2max e uma frequência cardíaca média de 129bpm representando 65%FCmax para homens; 32%VO2max e 119bpm representando 62%FCmax para mulheres.

O gasto calórico no presente estudo mostrou-se maior para homens comparado às mulheres, 6,97 e 4,45 Kcal/min respectivamente. Alguns estudos os quais avaliaram o gasto calórico no treinamento em circuito obtiveram resultados semelhantes. Para Beckham e Earnest (2000) o gasto calórico também foi significantemente maior para homens (4,99 Kcal/min) quando comparado às mulheres (3,62 Kcal/min). No estudo realizado por Wilmore et al (1978) os resultados encontrados foram superiores ao presente estudo, com gasto calórico de 9,0 Kcal/min e 6,1 para homens e mulheres respectivamente. Segundo Wilmore et al (1978) as diferenças no gasto calórico entre os gêneros estão diretamente relacionadas às diferenças na composição corporal, especificamente à menor quantidade de massa muscular e maior quantidade de massa adiposa em mulheres. Porém diferença no gasto calórico entre os estudos pode estar relacionada com a intensidade de esforço utillizada na sessão de treino, a qual depende do intervalo entre os exercícios12 e da magnitude do peso a ser levantado (Gettman et al 1978). Durante o treinamento em circuito, os valores médios do QR encontrados foram de 1,12 e 1,10 para homens e mulheres respectivamente, não apresentando diferença significativa entre os gêneros. No treinamento em circuito, Burleson et al (1998) encontraram um QR de 1,16 enquanto, Beckham e Earnest (2000) mostraram em seu estudo 0,95 e 1,01 para mulheres e homens respectivamente. Estes resultados indicam que o treinamento em circuito utiliza o carboidrato como substrato energético principal durante o exercício.

Conclusão:

Estes resultados mostram que a metodologia utilizada na elaboração da sessão de treino neste estudo foi eficiente para aproximar a intensidade de esforço das investigações que utilizaram máquinas que favoreceram maior magnitude de peso. Conclui-se que a seleção de exercícios pode ser uma variável importante na organização da sessão no treinamento em circuito para melhoria da aptidão cardiorrespiratória.

Referências Bibliográficas

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Guidelines for Exercise Testing and Prescription. Baltimore, Williams & Wilkins, 2000.

BECKHAM, S. G. & EARNEST, C. P. Metabolic cost of free weight circuit weight training. The Journal of Sports Medicine and Physical Fitness. 40: 118-25, 2000.

BURLESON, M.A.; O’BRAYANT, H.S.; STONE,M.H.;COLLINS, M.A. & McBRIDE, T.T. Effect of weight training exercise and treadmill exercise on post-exercise oxygen consumption. Medicine and Science in Sport and Exercise. 30(4): 518-22, 1998.

CULLINEN, K. & CALDWELL, M. Weight training increases fat-free mass and strength in untrained young women. Journal of the American Dietetic Association. 98 (4): 414-417, 1998.

GETTMAN, LARRY R., JOHN J. AYRES, MICHEL L., POLLOCK, M.L. & JACKSON, A. The effect of circuit weight training on strength cardiorespiratory funetton, and body composition of adult men.Medicine and Science in Sport and Exercise. 10(3): 171-176, 1978.

HALTON, R.W.; KRAEMER, R.R.; SLOAN, R.A.; HEBERT, E.P.; FRANK, K. & TRYNIECKI, J.L. Circuit weight training and its effects on excess postexercise oxygen consumption. Medicine and Science in Sports and Exercise. 31(11): 1613-1618, 1999.

PHILLIPS, W.T. & ZIURAITIS, J.R. Energy cost of the ACSM single-set resistance training protocol. Journal of Strength and Conditioning Research. 17(2): 350-355, 2003.

ROBERGS R. e ROBERTS S. Princípios Fundamentais de Fisiologia do Exercício para aptidão, desempenho e saúde. São Paulo. Phorte Editora, 2002.

WILMORE, J.H.; PARR, R.B.; WARD, P.; VODAK, P.; BARSTOW, T.J.; PIPES, T.V.; GRIMDITCH, G. & LESLIE, P. Energy cost circuit weight training. Medicine and Science in Sport and Exercise, 10(2): 75-78, 1978.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Obesidade reduz até dez anos de vida

JULLIANE SILVEIRA

da Folha de S.Paulo


Um IMC (índice de massa corporal) superior a 30 kg/m2 leva à diminuição da expectativa de vida em até dez anos. É o que mostra uma meta-análise realizada com 57 estudos e dados de quase 900 mil pessoas com idade média de 46 anos e divulgada ontem na edição on-line do periódico “The Lancet”.

Pesquisadores da Universidade de Oxford (Reino Unido) viram que, em índices acima de 25 kg/m2, o acréscimo de 5 kg/m2 eleva em 30% as taxas gerais de mortalidade. O trabalho também aponta que o IMC entre 30 e 35 (indicador de obesidade leve) foi responsável pela redução de dois a quatro anos na expectativa de vida e, entre 40 e 45 (obesidade grave), por de oito a dez anos.

“Excesso de peso encurta o tempo de vida. Na Grã-Bretanha e nos EUA, pesar um terço a mais do que o ideal diminui a vida em três anos. Para a maioria das pessoas, significa carregar de 20 kg a 30 kg a mais. Se você está se tornando gordo, deixar de ganhar peso também poderia adicionar anos à sua vida”, explica o epidemiologista Gary Whitlock, líder do estudo.

No Brasil, os riscos também são altos: 13% da população têm IMC acima de 30 e, portanto, são considerados obesos, de acordo com os dados mais recentes do Ministério da Saúde.

“Os pesquisadores falam muito sobre conscientizar a população: dizer que você vai viver cinco anos a menos se estiver obeso tem um impacto muito maior do que dizer que aumenta o risco de gordura no fígado ou outras colocações”, afirma o endocrinologista Márcio Mancini, presidente da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica).

Entenda-se por “outras colocações” maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares, alguns tipos de câncer e apneia do sono, entre outras doenças. Além disso, o excesso de tecido adiposo dificulta a apalpação em exames clínicos e diminui a precisão de exames de diagnóstico, criados para pessoas com peso normal.

Outras avaliações

O IMC é a principal forma de medir sobrepeso e fatores de risco relacionados à obesidade. Especialistas, entretanto, afirmam que a medida na circunferência abdominal tem se mostrado importante para detectar riscos especialmente em pessoas que apresentam IMC normal ou até 30.

Isso porque a gordura abdominal tem um perfil metabólico danoso ao organismo, podendo elevar os níveis de triglicérides no sangue, de gordura no fígado e desencadear processos inflamatórios que causam arterosclerose. “Não é raro encontrar pacientes com peso normal e excesso de gordura abdominal”, diz Mancini.

Para medir corretamente a cintura, deve-se passar a fita métrica em volta do abdômen relaxado na metade da distância entre a última costela e os ossos do quadril (crista ilíaca), esclarece Walmir Coutinho, endocrinologista da Sbem (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia).

Outro método, reforçado por estudos recentes, é a medição do pescoço. Um trabalho americano divulgado na semana passada mostrou que um pescoço mais grosso é indicativo para teores mais elevados de colesterol no sangue.

De fato, pessoas com tendência a acumular gordura na região do pescoço geralmente costumam reunir mais gordura no tronco. Diâmetro superior a 40 cm indica riscos e a necessidade de procurar um médico.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Musculação melhora performance na corrida


Os estudos envolvendo musculação têm demonstrado que esta modalidade de exercício melhora diversas patologias como diabetes, hipertensão, osteoporose, obesidade, além de contribuir para a qualidade de vida por meio do aumento da força muscular, flexibilidade e diminuição da ocorrência de lesões.

Os efeitos da musculação em modalidades esportivas que envolvam força e potência muscular já são bem divulgados, como levantamento olímpico, corridas curtas de alta intensidade, entre outras. O que muitos não sabem é que a musculação também pode melhorar a performance em modalidades aeróbias, como em corridas de rua, em especial corridas com 5 e 10 Km. Essa melhora ocorre devido a uma melhora na economia de movimento, ocasionado pelo incremento do limiar anaeróbio (ponto entre remoção e produção de lactato), tendo como conseqüência uma maior resistência à fadiga.

Porém, é interessante frisar que a musculação parece não contribuir para melhora no Vo2Max (quantidade máxima de oxigênio que o sistema cardiovascular pode transportar para os músculos). O importante é que essa maior resistência a fadiga é fundamental para o desempenho em provas de corridas de 5 e 10 Km. Portanto, podemos concluir que a musculação cumpre um papel importânte na preparação física dos que almejam melhorias na performance .

Vitamina C ajuda a emagrecer


Pesquisa americana comprova: uma dieta rica em vitamina C faz o organismo queimar até 30% mais gordura por dia.

Basta os sintomas da gripe aparecerem para nos lembrarmos da importância da vitamina C. Afinal, o ácido ascórbico - nome mais formal desse popular nutriente - é primordial para manter o corpo saudável.

Pois uma pesquisa da Arizona State University (Universidade do Estado do Arizona), nos Estados Unidos, foi além e descobriu outra faceta dessa poderosa vitamina: aclerar o emagrecimento. O estudo acompanhou dois grupos - um seguiu uma dieta rica em vitamina C; o outro, uma alimentação com quantidade insuficiente do nutriente. Resultado: as pessoas do primeiro grupo queimaram 30% mais gordura por dia!

Vitamina C + dieta = sucesso!
Segundo a nutricionista Vivian Goldberger, do Emagrecentro, de São Paulo, a vitamina C participa da produção da carnitina, uma molécula que combate o acúmulo de gordura. Por isso que apostar em alimentos que fornecem a substância (laranja, acerola, morango…) é tiro e queda contra os pneuzinhos. A nutricionista sugere um programa inicial para você seguir por apenas uma semana e eliminar até 3 kg. Após esse período, invista num cardápio saudável e consulte a tabela para garantir a sua cota diária de vitamina C e um corpão também!

Mais benefícios

1 - Fortalece as defesas do corpo. “A vitamina C aumenta a produção de leucócitos, as células responsáveis pela defesa do nosso organismo’, explica a nutricionista.

2 - Adia o aparecimento das rugas. Como é uma substância altamente antioxidante, combate os radicais livres, um dos principais causadores do envelhecimento.

3 - Previne contra o câncer. O poder antioxidante também inibe o desenvolvimento de alguns tipos de tumores.

4 - Contribui para pulmões saudáveis. Um estudo da Universidade de Nottingham, na Inglaterra, mostrou que a vitamina C afasta a asma.

5 - Contribui para uma pele firme. O nutriente participa da produção de colágeno, a proteína que dá firmeza à pele.

6 - Deixa os cabelos bonitos. A vitamina revitaliza e dá elasticidade aos fios.

A Flexibilidade em análise - conceituação


Profa. Ms Gizele Monteiro

FLEXIBILIDADE - CONCEITUAÇÃO

A nomenclatura que abrange a capacidade física flexibilidade é muito vasta na literatura, e suas definições ainda são divergentes entre alguns autores.

Atualmente uma definição-padrão entre a maioria dos autores é que flexibilidade pode ser definida como “amplitude de movimento” articular (AM ou ADM), podendo ser avaliada em cada articulação ou grupo de articulações (Anderson & Burke, 1991; Corbin, 1984; Rash & Burke, 1986).

Pode também ser expressa como a liberdade para mover-se ou como a capacidade física de o organismo humano condicionar a obtenção de grandes amplitudes durante a execução dos movimentos (Zakharov, 1992). Matveev (1997) define-a como a capacidade de realizar ações motoras com a amplitude adequada de movimentos. Essa amplitude caracteriza o grau de mobilidade das articulações e o estado do sistema muscular, que está relacionado às capacidades mecânicas das fibras musculares (resistência a extensão) e à manutenção do tônus muscular no decorrer da ação motora. Nota-se que o autor não utilizou o termo máxima amplitude.

O termo mobilidade é utilizado por alguns autores, sendo descrito como um componente da flexibilidade, o qual descreve o grau relativo da AM, ou ainda como sinônimo da flexibilidade (Hall, 1993; Schneider et al., 1995).

Harre (1973) o utiliza como sinônimo e o define como a capacidade de o homem executar movimentos com grandes amplitudes. Para Platonov & Bulatova (s.d) quando se fala numa articulação específica, é preferível falar de sua mobilidade, por exemplo: mobilidade da articulação escápulo-umeral, da articulação coxo-femural. Esses autores afirmam que o termo flexibilidade é mais adequado para valorizar a flexibilidade das articulações de todo o corpo.

ALONGAMENTO - CONCEITUAÇÃO

O termo alongamento é entendido pelo aumento da extensibilidade muscular, assim como também os movimentos ou exercícios utilizados para treinar a flexibilidade.

Alter (1988) coloca que uma adaptação característica ao aumento da flexibilidade é chamada de alongamento, a qual é o aumento da extensibilidade muscular.

Achour Júnior (1994) e Alter (1988) caracterizam como os movimentos amplos e com reduzida tensão muscular para desenvolver a flexibilidade ou como o exercício utilizado para que se promova o aumento da AM, isto é, a flexibilidade.

Segundo Araújo (1999), o termo alongamento se aplica melhor a uma forma de exercícios físicos, e o autor considera ainda como sinônimos os termos exercícios de flexibilidade eexercícios de alongamento.

Achour Júnior (1999) acredita que não é coerente definir que até determinado alcance de movimento (determinada amplitude) é dado pelo alongamento muscular e que, se esse limite, torna-se flexibilidade. Sua explicação apóia-se no argumento de Astrand & Rodahl (1987): “já que os fatores limitantes da flexibilidade residem no comprimento dos músculos, um exercício que produza o alongamento muscular resultará em aumento da flexibilidade”.

Concordamos com essas observações e analisaremos outro ponto: o que determina o grau de treinamento de qualquer capacidade física é o domínio e incremento da carga, a qual leva um indivíduo ao treinamento ou manutenção desta. A flexibilidade não se difere das outras capacidades físicas e portanto é a “quantificação do exercício de alongamento (ou dos estímulos e variáveis)” que levará ao resultado que o professor deseja. Quando fala-se em quantificação devemos ter claro o que quantificar, isto é, quais variáveis podemos modificar para a prescrição do exercício de alongamento, pois é dessa forma que iremos atingir o objetivo de manter ou aumentar a flexibilidade.

Achour Júnior (1999) observa, como já comentado, que os exercícios de alongamento podem ocasionar deformações elásticas no tecido (recupera a extensão original do tecido após liberar a tensão) ou plástica (o tecido não retorna ao seu tamanho original após a liberação da tensão).

O entendimento e o controle nas variáveis que compõem a prescrição poderá levar a essas deformações (elástica ou plástica) citadas pelo autor.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Animal Max



Animal Max - foi desenvolvido especialmente para bodybuilders e atletas de competição. Animal Max é um complexo protéico com creatina, glutamina e taurina. Utilizando a última em proteínas, Animal Max otimiza a sintetização de proteínas e o anti-catabolismo. Contém peptídeos e albumina pura. Muito bom para suprir as necessidades protéicas, possibilitando o ganho de massa muscular e evitando a perda de ganhos anteriores.

Esteróides Anabolizantes

Definição

Os esteróides anabolizantes, mais conhecidos apenas com o nome de anabolizantes, são drogas relacionadas ao hormônio masculino Testosterona fabricado pelos testículos. Os anabolizantes possuem vários usos clínicos, nos quais sua função principal é a reposição da testosterona nos casos em que, por algum motivo patológico, tenha ocorrido um déficit.

Além desse uso médico, eles têm a propriedade de aumentar os músculos e por esse motivo são muito procurados por atletas ou pessoas que querem melhorar a performance e a aparência física. Segundo especialistas, o problema do abuso dessas drogas não está com o atleta consagrado, mas com aquela “pessoa pequena que é infeliz em ser pequena”. Esse uso estético não é médico, portanto é ilegal e ainda acarreta problemas à saúde.

Os esteróides anabolizantes podem ser tomados na forma de comprimidos ou injeções e seu uso ilícito pode levar o usuário a utilizar centenas de doses a mais do que aquela recomendada pelo médico. Freqüentemente, combinam diferentes esteróides entre si para aumentar a sua efetividade. Outra forma de uso dessas drogas, é toma-las durante 6 a 12 semanas, ou mais e depois parar por várias semanas e recomeçar novamente.

No Brasil não se tem estimativa deste uso ilícito, mas sabe-se que o consumidor preferencial está entre 18 a 34 anos de idade e em geral é do sexo masculino.

Nos USA, em 1994, mais de um milhão de jovens já tinham feito uso de esteróides anabolizantes.

No comércio brasileiro, os principais medicamentos à base dessas drogas e utilizados com fins ilícitos são: Androxon® Durateston®, Deca-Durabolin®. Porém, além desses, existem dezenas de outros produtos que entram ilegalmente no país e são vendidos em academias e farmácias. Muitas das substâncias vendidas como anabolizantes são falsificadas e acondicionadas em ampolas não esterilizadas, ou misturadas a outras drogas.

Alguns usuários chegam a utilizar produtos veterinários à base de esteróides, sobre os quais não se tem nenhuma idéia sobre os riscos do uso em humanos.

Efeitos adversos

Alguns dos principais efeitos do abuso dos esteróides anabolizantes são: tremores, acne severa, retenção de líquidos, dores nas juntas, aumento da pressão sangüínea, DHL baixo (a forma boa do colesterol), icterícia e tumores no fígado. Além desses, aqueles que se injetam ainda correm o perigo de compartilhar seringas e contaminar-se com o vírus da Aids ou hepatite.

Outros efeitos

Além dos efeitos mencionados, outros também graves podem ocorrer:

No homem: os testículos diminuem de tamanho, a contagem de espermatozóides é reduzida, impotência, infertilidade, calvície, desenvolvimento de mamas, dificuldade ou dor para urinar e aumento da próstata.

Na mulher: crescimento de pêlos faciais, alterações ou ausência de ciclo menstrual, aumento do clítoris, voz grossa, diminuição de seios.

No adolescente: maturação esquelética prematura, puberdade acelerada levando a um crescimento raquítico.

O abuso de anabolizantes pode causar ainda uma variação de humor incluindo agressividade e raiva incontroláveis que podem levar a episódios violentos. Esses efeitos são associados ao número de doses semanais utilizadas pelos usuários.

Usuários, freqüentemente, tornam-se clinicamente deprimidos quando param de tomar a droga. Um sintoma de síndrome de abstinência que pode contribuir para a dependência.

Ainda podem experimentar um ciúme patológico, extrema irritabilidade, ilusões, podendo ter uma distorção de julgamento em relação a sentimentos de invencibilidade, distração, confusão mental e esquecimentos.

Atletas, treinadores físicos e mesmo médicos relatam que os anabolizantes aumentam significantemente a massa muscular, força e resistência. Apesar dessas afirmações, até o momento não existe nenhum estudo científico que comprove que essas drogas melhoram a capacidade cardiovascular, agilidade, destreza ou performance física.

Devido a todos esses efeitos o Comitê Olímpico Internacional colocou 20 esteróides anabolizantes e compostos relacionados a eles, como drogas banidas, ficando o atleta que fizer uso deles sujeito a duras penas.

Os principais esteróides anabolizantes são: oximetolona, metandriol, donazol, fluoximetil testosterona, mesterolona, metil testosterona, sendo os mais utilizados no Brasil a Testosterona e Nandrolona.

Fonte: Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas - CEBRID

Musculação x Aeróbico


Artur Monteiro


O que treino primeiro musculação ou aeróbio?
O que acontece quando treino o aeróbio após o treino de musculação?
Como montar meu programa de treinamento?

Estas são perguntas muito comuns nas academias de ginástica. O grande segredo está em organizar seus treinos respeitando o objetivo principal.

CASO 1

Meu objetivo é aumentar a massa magra (hipertrofia muscular). Neste case recomenda-se realizar o treino de força primeiro por se prioritário, seguido do treinamento aeróbio.

Pergunta: O que pode acontecer se treinar o aeróbio primeiro?

Resposta: Após um treino aeróbio, o músculo pode estar cansado para responder de forma eficiente ao treinamento de força, afetando negativamente a hipertrofia muscular.

Importante:

Indivíduos bem treinados podem ter melhores resultados na hipertrofia muscular reduzindo o treino aeróbio.

CASO 2

Meu objetivo é melhorar a resistência aeróbia. Recomenda-se neste case realizar o treino aeróbio inicialmente, complementando seu treinamento com a musculação.

Pergunta: Se o meu objetivo é melhorar a resistência aeróbia posso iniciar com o treinamento de força?

Resposta: Sim. Caso enfatize seu treinamento de força para a parte superior do corpo o treinamento aeróbio será realizado sem maiores dificuldades. Porém quando seu treino for enfatizado para os membros inferiores, a realização do exercício aeróbio posteriormente pode ficar comprometida, devido à diminuição dos estoques de glicogênio muscular (energia do músculo).

CASO 3

Meu objetivo é melhorar a resistência aeróbia e aumentar a massa magra. Neste case teste as duas formas e perceba com você responde durante o exercício, principalmente analise seu cansaço na segunda parte do treino. Lembre-se: seu objetivo vem na primeira parte do treino.

Pergunta: Tenho pouco tempo para treinar, como treinar?

Resposta: Uma boa estratégia é realizar o treinamento em circuito, onde o treinamento de força é combinado com o treinamento aeróbio. Bons resultados estéticos e de condicionamento físico são alcançados com esta forma de treinamento.

Dicas Básicas

Como melhorar seu rendimento: treine, descanse e se alimente.

Sua recuperação após o treinamento depende de um bom descanso e de uma boa alimentação!

Um abraço!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Coleman Vs Schwarzenegger


Os dois Mitos da Musculação

O super Ronnie Coleman


Para quem nao conhece esse é Ronnie Coleman um dos maiores fisiculturista de todos os tempos o homem é um monstro 8 veses Mr. Olimpia.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

JAY CUTLER


Jay Cutler nasceu no dia 3 de agosto de 1973 emWorcester, Massachussetts, cidade situada a 80 km deBoston. O gosto pelos esportes começou cedo. Desde criança, levava uma vida de intensa atividade física, seja andando de bicicleta, brincando de esconde-esconde com os amigos da vizinhança, e ate mesmo realizando as tarefas na fazenda junto a família. Segundo o atleta, essa infância agitada influenciou, e muito, em sua decisão posterior de se tornar um bodybuilder.

Em 1991, quando ingressou para a faculdade Quinsigamond Community College, Cutler começou a praticar musculação. No começo, o atleta treinava apenas para melhorar seu físico. Mas, não durou um ano para que Cutler, então com 19 anos, quisesse competir. Seu primeiro campeonato ocorreu naquele mesmo ano, Teen Nationals, em que ele tirou o primeiro lugar.

Mais um video pra galera desta vez o gigantesco Jay Cutler.

Jay Cutler - A Cut Above
http://www.megaupload.com/pt/?d=0LGB6I02

Tamanho : 343.26 MB
Formato : .rmvb
Descrição : Rotina de treino e alimentação
Qualidade: DVD

domingo, 13 de setembro de 2009

Ed. Física licenciatura ou bacharelado


O curso de Licenciatura em Educação Física visa à formação de professores que atuarão nas diferentes etapas e modalidades da educação básica: escolas das redes pública e particular de ensino compreendendo Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Esse profissional estará apto para organizar, planejar, administrar, avaliar e atuar pedagógica, científica e tecnicamente no âmbito escolar. O Bacharel em Educação Física está qualificado para analisar criticamente a realidade social, para nela intervir por meio das diferentes manifestações da atividade física e esportiva, tendo por finalidade aumentar as possibilidades de adoção de um estilo de vida fisicamente ativo e saudável, estando impedido de atuar na educação básica. Atuará em academias, empresas, hotéis, hospitais, clubes, condomínios, clínicas, associações esportivas, personal training, associações de bairros, órgãos governamentais e não-governamentais, pessoas e grupos portadores de necessidades especiais.